sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dívida Pública Portuguesa

Caros Leitores,

Infelizmente, como país político e o jornalismo é fraco em Portugal, quisemos fazer um pouco de serviço público sobre um tema que nem todos os portugueses tiveram a osadia ou até mesmo o previlégio de obter a informação de qual o valor, quanto foi pago e quanto ainda estamos a dever. Estou a falar da não menos famosa DÍVIDA PÚBLICA DO ESTADO PORTUGUÊS. E em tempo real!

Pode consultar no link que está no canto superior direito desta página ou pode consultar em: Para quem quiser ter acesso aos empréstimos que temos feito além do 'Empréstimo da Troika' pode consultar em https://docs.google.com/spreadsheet/ccc?key=0AuK2Djn1dEh5dHJES3lKVC1iS2JIRWdZYXVQcXNkV0E e pode ver em tempo real (actualização diária) quanto já pagamos, quanto estamos a pagar, a que taxa de juro foi aplicada e por quanto tempo é o empréstimo.

Achamos muito pertinente este tema que tivemos o trabalho de fazer uma folha de cálculo que pode consultar sempre que quiser e à hora que quiser.

No futuro, mais trabalhos deste género vamos desenvolver...

O MC Coment a fazer serviço público aos Portugueses!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Balança de três pratos...


Parece ridículo o que vou dizer, mas se calhar faz algum sentido. Eu sei que não existe uma balança de três pratos mas que a nossa economia, ou até mesmo o nosso país, deveria de ser gerida por três pratos de uma balança.


Infelizmente, a nossa economia não está equilibrada mas vamos usar uma balança de três pratos. Num prato temos a receita que provêm do trabalho (Rendimento Anual), no outro prato temos a produtividade (PIB Nominal) e no outro prato temos o custo de vida (PIB por Poder de Paridade de Compra). Se formos analisar, os três pratos estão demasiado desequilibrados!


Tendo em conta que em média cada português ganhe o salário médio (867,50 Euros), por ano só recebe 12 145 Euros. Segundo dados do FMI (Fundo Monetário Internacional), o PIB por Poder de Paridade de Compra (PPC) per capita de Portugal é de 19 298,84 Euros (anuais!). Se formos converter em percentagem estes dois pratos o Salário Médio é 38,5% e o PIB por PPC é de 61,5%, logo faz sentido que os salários deveriam de ser aumentados para termos o equilíbrio. Mas isto se a balança tiver dois pratos! Mas vamos comparar o Rendimento Anual com a Produtividade (PIB Nominal per capita)…
Por ano, mantemos os 12 145 Euros de salário médio e a produtividade é de 18 515,49 Euros, que convertido em percentagens seria 41% de Salário Médio e 59% de produtividade. Aqui concluímos que estamos a produzir mais que o nosso salário… mas não é bem verdade!...


Agora vamos pesar PIB Nominal com o PIB por PPC… Ficamos com 51,25% no PIB por PPC e 48,75% no PIB Nominal… Aqui concluímos que a nossa produtividade não justifica o nosso poder de compra! Agora vamos complicar e vamos pesar estes três pratos…


Impressionem-se que no prato do salário temos 23%, na produtividade temos 38% e no custo de vida temos 39%! Temos um enorme desequilibro! Para conseguirmos equilibrar esta balança teríamos de fazer três coisas: Aumento dos Salários, redução ligeira da produtividade e redução do preço de consumo! Agora questionam-me: Qual é o valor óptimo para estar tudo equilibrado? Fixem este valor: 15 721,92 Euros Anuais! O que significa que o salário médio dos portugueses deveria rondar os 1 123 Euros por mês! O que teria de aumentar o salário mínimo para os 627,84 Euros por mês por cada trabalhador.
Isto é o que os sindicatos devem estar a reclamar… mas onde está a boa vontade da produtividade se equilibrar face ao rendimento mensal e face ao consumo das famílias? Nenhuma! Porque existe um prato que está sempre de fora de todas as balanças: o da dívida!


Como infelizmente não conseguimos colocar esta balança de três pratos a funcionar, temos que usar sempre uma balança de quatro pratos, porque o valor da dívida não é despesa mas sim um encargo fixo que não nos permite crescer economicamente!


Eu não sou economista, mas pensem nisto…

terça-feira, 10 de julho de 2012

Onde estão os filhos e netos de Francisco Sá Carneiro?...

Nota Prévia: Antes de começar a falar neste assunto, quero realçar que não estou a falar dos filhos e netos desse Grande Homem que nos deixou um pouco 'órfãos' o nosso país... Mas sim os outros filhos e netos que irei falar.

É formidável, ver algumas pessoas ligadas ao partido de que Sá Carneiro tanto se bateu e se defendeu, transcreverem declarações, afirmações ou até mesmo decisões políticas ditas por Francisco Sá Carneiro mas na realidade fazem o oposto.
Sá Carneiro era um Homem Justo, não é por acaso que foi um reputado e prestigiado Advogado que não precisava da profissão para defender os ‘superiores’ interesses dos cidadãos, têm dito muitas coisas que, do meu ponto de vista, ainda são actuais mesmo ainda estando a sete palmos debaixo da terra.
Com a morte de Sá Carneiro, não conseguíamos ter ninguém que o possa substituir. Do meu ponto de vista é impossível haver alguém que seja tão equivalente a ele. Mas deixou-nos uma boa herança ideológica e sobretudo uma excelente visão construtiva sobre Portugal. Mas agora pergunto: Onde está essa herança deixada por esse Bom Homem?... Quem são os Filhos, ou os Netos, que deveriam de prosseguir o seu trabalho e sobretudo a sua ideia de um Portugal Desenvolvido, que era isso que Sá Carneiro defendia?... Onde estão os valores da Social-Democracia?...
Nos dias de hoje, em que realizou-se o grande sonho de Sá Carneiro: Uma Maioria, Um Governo e Um Presidente; onde se encontra os valores da Liberdade, Igualdade e Solidariedade num tempo de profunda desigualdade e que cada vez mais as pessoas estão a empobrecer porque não há trabalhos para todos?... É assim que Sá Carneiro queria para o seu país?...
Muitos questionam: Se Sá Carneiro fosse vivo, o que seria Portugal hoje? Eu vos respondo: Seriamos um país tão desenvolvido como a Alemanha!
Como poucos saberão, o partido de Sá Carneiro se baseou nos valores da Social-Democracia Alemã (estamos a falar do SPD Alemão e não da CDU, para não criar confusão) que se bateu por reerguer das cinzas de uma ditadura e de uma guerra sem precedentes que destruiu a Alemanha a ponto de dividir em dois, a República Federal da Alemanha (RFA) e a República Democrática da Alemanha (RDA). Mais tarde, a Alemanha voltar-se-ia a reunificar com a queda do Muro de Berlim, já Sá Carneiro tinha falecido, começou a era do crescimento igualitário das antigas Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental.
Sá Carneiro desejaria este modelo em Portugal mas não foi possível… Mas os seus seguidores, ou discípulos ou mesmo filhos de Sá Carneiro, não podiam voltar a repensar neste modelo de desenvolvimento?... Porque não aprendemos com os alemães o seu caso de sucesso, recordando que a Alemanha é a terceira economia do globo e a principal da União Europeia?...
Pois é! Andamos muito distraídos... Sempre vivemos da política do betão, das obras públicas que não são necessárias, do constante endividamento sem pensar-se nas consequências desse endividamento feito e de ajudar os ‘amigos’ que retiram dinheiros públicos para viver vidas de ostentação.
Recordando uma citação de Sá Carneiro, dita ao Jornal Novo de 23 de Fevereiro de 1977:


«Numa sociedade em regressão económica acentuada e em que o desemprego muito alto se combina com uma alta inflação, é natural e justo que os trabalhadores procurem assegurar a estabilidade dos seus empregos através de um estatuto de protecção legal que impeça totalmente os despedimentos, por exemplo, ou que dificulte de tal modo que lhes dê segurança.»



Isto é real e actual! Se Sá Carneiro fosse vivo, de certeza estaria a fazer um plano que possa baixar o desemprego criando programas iguais para as empresas. Hoje o que vemos? Programas sectários! Todos nós sabemos que o desemprego abrange a faixa etária entre os 20 e os 30 anos e entre os 40 e os 65 anos mas é mais importante pensar em dar trabalho aos mais novos quando existe muitos cidadãos com mais de 40 anos que podiam contribuir antes de se reformar? O período de tempo para essas pessoas é muito reduzido. Se não vejamos, uma pessoa que têm 40 anos precisa de fazer 25 anos de descontos para se reformar. Não seria mais prático criar condições para que estas pessoas possam se reformar dignamente? Claro que é possível! Aliás, é possível porque a experiência de vida e profissional lhes favorecem! Então porquê que as empresas (e o próprio Estado com esses planos ‘fantabolásticos’ de incentivo ou impulso) contratam jovens de 18/20 anos sem formação ou sem experiência que possam tornar uma mais-valia para as empresas? Nenhuma! Garanto-vos que as vossas empresas iam ter um grande rombo financeiro com tantas experiências de laboratório feitas por um jovem de 18/20 anos (chamo a atenção que não sejam todos iguais, mas a grande maioria é assim).
Um dos factores, que pode ser decisivo para um aumento da produtividade é reconhecer o mérito. Então onde está essa meritocracia, que muitos por ai falam?... Pois é! Ficou na gaveta!
Olhemos para os funcionários públicos… É preciso continuar a manter um funcionário público com mais de 65 anos a trabalhar ou até mesmo desempenhar funções de topo, quando podia ser um jovem (não acabado de sair das universidades)? Claro que não! Porque não se emagrece a máquina do Estado, reformando aqueles que já atingiram a sua idade e se adequar à actual realidade e conjuntura económica do Estado? É preciso continuarmos a subcontratar funcionários públicos para ganhar muito abaixo do salário médio da função pública e desnecessários? Porque existe uma instituição que não pensa nem reflecte: Os Sindicatos.
Perante todo este cenário, qual é a reacção dos cidadãos? Total passividade!
Sá Carneiro sempre deu valor aos cidadãos! Independentemente da sua condição social, económica, financeira ou, até mesmo, política! E o que hoje vemos? Ignorância!
Agora muitos questionam: Estes Governantes actuais são os verdadeiros filhos e netos de Sá Carneiro? Eu vos respondo: Não!

Para finalizar este artigo, deixem-me citar mais uma frase proferida por Francisco Sá Carneiro num Comício, em 1969 (ainda durante o regime ditatorial português), da qual me inspiro politicamente e civicamente:

«A intervenção activa é a única possibilidade que temos de tentar passar do isolamento das nossas ideias e das teorias das nossas palavras à realidade da actuação prática, sem a qual as ideias definham e as palavras se tornam ocas. Trata-se, portanto, de um direito e de um dever que nos assiste como simples cidadãos, pelo qual não nos devemos cansar de lutar e ao qual não nos podemos esquivar a corresponder.»

Dito isto, quem se identificar com esta citação e seguir este princípio honestamente, é de facto UM FILHO OU NETO DE FRANCISCO LUMBRALES DE SÁ CARNEIRO!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

(Des)Segurança Social Portuguesa

Ontem, estive num Hotel em Lisboa a ouvir dois responsáveis do actual governo para falarem de políticas sociais em tempos de crise. E o que ouvi foi escandaloso… (para não dizer que foi revoltante)

Somos confrontados por desemprego muito alto, abandono de cidadãos nacionais do país, abandono equivalente de cidadãos estrangeiros, baixa natalidade e menos oportunidades de emprego e agora questionam todos: Onde está o famoso Plano de Emergência Social?...

Nessa mesma conferência, o Secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa, disse que se conseguiu reduzir a despesa em medicamentos e que conseguiu pagar aos construtores para habitações sociais a custo zero. Senhor Secretário de Estado, se foi a custo zero para erário público, onde estão essas habitações para centenas de milhares de famílias que estão endividados por causa da aquisição de casas que não conseguiram renegociar com os bancos? Será que não está a mentir aos portugueses?... É claro que teve custos! Mas denuncie qual o valor real!

Já o Ministro Pedro Mota Soares, foi mais gonorreia de esquecimento… (aliás até parece o Sócrates quando disse algumas coisas que hesitava sempre)

No início do mandato, disse que os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) seriam obrigados a fazer trabalhos comunitários que têm de ser articulado com IPSS, Juntas de Freguesia e Câmaras Municipais. Hoje diz o seguinte, ‘têm de fazer políticas activas de emprego!’

Senhor Ministro, não acha que está a mentir novamente os portugueses com uma ideia absurda?... Já visitou os Centros de Emprego de regiões onde existe as maiores taxas de desemprego e quantas pessoas estão a trabalhar nesses mesmos Centros de Emprego do IEFP?... Já analisou bem os números do desemprego?... Parece que não, Senhor Ministro!

O Ministro Vítor Gaspar já avisou de que o desemprego vai continuar a aumentar e o Ministro da tutela da Segurança Social obriga as pessoas a irem trabalhar, se não existe nenhum plano ao combate ao desemprego? Estamos mesmo a viver outra vez com a mesma história dos últimos 7 anos, a história da mentira.

O Ministro e Secretário de Estado apregoaram os programas para os jovens quando na realidade o desemprego não atinge só os jovens. É de lamentar que continuamos a ver tantas pessoas a serem contratadas a recibo verde e continuamos a ouvir que ainda não têm direito a subsídio de desemprego e ainda dizem que no final do ano sairá uma portaria que lhes permite o subsídio de desemprego?... Certamente essa portaria só vai contemplar os recibos verdes desde da entrada em vigor e sem efeitos retroactivos… Se em vez de tomarem medidas para contemplar os recibos verdes, porque não acaba com os recibos verdes e também as Empresas de Trabalho Temporário, que é uma forma encapotada de falsos recibos verdes?...

Fiz variadíssimos avisos de que este caminho não está a correr como deve ser… e vou agora repetir:

Trabalho Comunitário aos beneficiários do RSI – A medida não é má mas não será um efeito perverso?... Os actuais beneficiários, cerca de 45 a 65%, iriam aceitar esse mesmo trabalho comunitário mas o problema vai se manter. Por cada mês que passa, são registados cerca de dezenas de milhares de pedidos de RSI, porque a sua situação profissional não vai alterar-se porque não é possível converter estes cidadãos de desempregados para empregados. Se muitos destes cidadãos que pediram RSI soubessem que têm de fazer trabalho comunitário, de certeza que não vão hesitar e vão aceitar a qualquer custo. E o problema do desemprego não é combatido, é agravado!

Bolsa de Estudo para jovens universitários conta para o rendimento das famílias – Mas desde quando é que uma bolsa de estudo é um rendimento? Então está-se a investir na formação ou a formação é para ganhar dinheiro de forma descarada? ‘Não vai ser contando para o rendimento mensal das famílias! É um investimento na formação!’ (Marco António Costa) Senhor Secretário de Estado, não será que está a dizer outra mentira que não corresponde com a realidade? Somos confrontados com isso várias vezes e como consequência, temos mais abandono dos jovens nas nossas universidades. Porque não clarifica isso numa portaria?... Se calhar passaria se das palavras para os actos.

Beneficiários do RSI não perdem a sua prestação se viver numa habitação social – Mas, andamos outra vez a enganar? Já acabaram com o Subsídio de Renda e agora baixa-se os valores das prestações sociais para continuarem a viverem miseravelmente?... Volto novamente a dizer, porque não se tomem medidas para as pessoas trabalharem em vez de estar a fazer a política da tesoura? Criem condições! É isso que as pessoas querem!

Ataque ao desemprego – Todos os programas de combate ao desemprego são viciados! O Programa Impulso Jovem é disso exemplo! Só abrange todas as regiões do país à excepção da Região da Grande Lisboa. Porquê que a Grande Lisboa têm de se distinguir do resto do país? Só porque residem mais pessoas? E porquê só aos jovens até aos 25/30 anos? Estamos a colocar à margem os restantes cidadãos! Porque não aplicar essas medidas para todos, em vez de ser só os jovens? Uma pessoa com mais de 25 anos tem um pouco mais de experiência. Porquê que não dão prioridade a esses dando-lhes mais ferramentas e dando mais credibilidade? Porque não mudam as regras do jogo do emprego (integrar as pessoas no trabalho) e deixarem de serem tão demasiado selectivos? Em países desenvolvidos, como os nórdicos (que é exemplo para tudo neste país), o que procuram é pessoas que sejam capazes de trabalhar. O Belmiro de Azevedo alguns anos fez uma proposta que ninguém soube aceitar, as Empresas deviam ao mesmo tempo dar trabalho mas ao mesmo tempo formar as pessoas no seu trabalho (Empresas-Escola), porque não se aplica isso? Oportunismo dos Sindicados e dos Patrões? Ou será que o Estado quer ser ‘dono e senhor’ da formação profissional dos cidadãos? Com esta ideia, combater-se-ia dois problemas: A formação e o desemprego. Porque o Governo não investe nesta filosofia?...

Com isto tudo eu (e outros mais) questiono: Como é que a Segurança Social é sustentável? Não será do trabalho das pessoas? Com esse trabalho das pessoas não paga as suas respectivas prestações sociais?...

Só sei que o CDS-PP sempre foi contra a qualquer tipo de prestação social a um cidadão e mostra que esta a querer atacar os ‘patifes’ que usam o dinheiro dos contribuintes (e muitos deles já tinham pago com o seu suor do seu trabalho e com provas registadas) quando na realidade quer é encher os bolsos da Segurança Social para continuar-se a pagar Pensões de Luxo a muitos senhores que nada fizeram pelo país? Paulo Portas já se pode reformar! Se não façam as contas… Reforma de Deputado da Assembleia da República, Reforma de Ministro da Defesa, Reforma de Ministro dos Negócios Estrangeiros e mais uma pequena Reforma como Professor da Universitário, Jornalista e outros mais que ainda não conhecemos. E ainda reclama pelas pensões mais baixas que nunca tiveram nenhum aumento?!...

O Primeiro-Ministro e o Ministro das Finanças já demonstraram a sua seriedade mas o resto dos seus funcionários (os Ministros e Secretários de Estado) são os que mais mentem.

Portanto, Sr. Ministro Pedro Mota Soares ou comece a dizer a verdade ou sai porta fora do Ministério, mas pelo seu próprio pé com as solas dos seus sapatos! (Nem a motoreta safa-se porque já deveria de ser penhorado como penhorou as pensões de milhares de portugueses que trabalharam!)



Post Scriptum – Faço duas sugestões a este ‘Fitipaldi’ das Motoretas, passeie a pé a Avenida da Liberdade em Lisboa e me faça um retracto social do que vê e, já agora, conte o número de suicídios registados (por sexo e faixas etárias) desde que o desemprego começou a aumentar. Para os restantes leitores, fica a reflexão…